A culpa materna e a busca pela mãe perfeita: por que dói tanto?
A PRESSÃO INVISÍVEL QUE MUITAS MULHERES CARREGAM
Kamila Silva
6/26/20251 min read
Ser mãe é uma experiência cheia de amor, mas também de desafios e dúvidas profundas. Em meio a tantas (expectativas sociais, familiares e pessoais), muitas mulheres carregam uma culpa silenciosa, que corrói a autoestima e o prazer de maternar.
A busca pela “mãe perfeita”: A ideia da “mãe perfeita” é um mito difundido que cria um padrão inalcançável. Estar exausta, cometer erros ou não se sentir plena não é sinal de fracasso, mas parte da complexidade humana e materna.
Por que a culpa dói tanto? A culpa materna nasce do medo de não estar fazendo o suficiente, da comparação com outras mães e da pressão para dar conta de tudo. Ela pode se manifestar em pensamentos como “não devia sentir isso”, “não sou boa o bastante” ou “deveria estar mais feliz”.
Essa carga emocional gera ansiedade, estresse e pode até levar à depressão pós-parto.
Como a terapia pode ajudar? A psicoterapia é um espaço para desconstruir esses padrões e acolher a mãe real, com suas imperfeições e forças. No processo terapêutico, é possível:
Reconhecer e acolher os próprios limites;
Trabalhar a autocompaixão e o autocuidado;
Identificar e ressignificar crenças internalizadas;
Desenvolver uma relação mais gentil consigo mesma;
Aprender a equilibrar expectativas e realidade.
Você é suficiente do jeito que é.
A maternidade é uma jornada única, cheia de altos e baixos. A verdadeira perfeição está em aceitar essa humanidade e a terapia pode ser uma grande aliada para trilhar esse caminho com mais leveza e amor.

